Enfrentar as cores, os estampados e os tamanhos que nos foram entregues é tarefa difícil para aqueles que ainda preferem vesti-las, mesmo sabendo dos seus cheiros e remendos.
Qual roupa devo vestir? Qual abraço devo renegar? Quais lábios gostaria eu de beijar?
Sentar-se frente a frente com o ego é tornar-se minerador, é compreender que somos pedras brutas se passando por esmeraldas lapidadas.
" E no amanhecer do dia me olho no espelho.
Não faz tanto frio lá fora, mas o meu peito arde com as chamas que vem de longe.
Minha essência novamente se apresenta tocando levemente em minhas mãos.
O ego passeia pelas ruas que meus pés agora descalços pisam. O azul ainda escuro me revela suas vestes rasgadas pelo breu da noite. Destemido e despido assim como Apolo no Olímpo ele gargalha e cutuca forte o meu corpo.O reflexo no espelho me entrega as vestes de linho e algumas máscaras. Me desperto e me aperto nessa armadura social... escolho o enfeite do dia e passeio pelas ruas com o sorriso que todos esperam de mim. "
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Muito bom, minha linda sobrinha. Cada vez mais inspirada! Continue derramando sobre todos as suas vivências, seus anseios, seus pensamentos...
ResponderExcluirSarah... são tantas as alamedas desta jornada... invisíveis como a música e positivas como o som... É isso... continue se espalhando em palavras do sentimentos para quiçá fazer uma linda colcha de retalhos... Namastê ... mais uma oportunidade à reflexão :)
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